desculpa. no domingo disse coisas que não queria e que nem sentia. acho que perdemos a razão os dois da maneira que falámos um com o outro, porque, a meu ver, quando uma coisa tem que acabar porque é que não é a bem?
já passamos muitas fases juntos e tu sabes disso, não sabes? parvoíces, alegrias e momentos tristes, tais como as nossas discussões que duravam pouco tempo, mas isso só fez com que viesses a ser o rapaz que és, óptimo. como amigo, como melhor amigo e, mais tarde, como namorado.
espero que daqui a uns dias estejamos os dois a rir e a comentar isto. que as nossas parvoíces voltem, que tu voltes, que eu volte e a nossa amizade verdadeira volte.
não te peço um nós como namorados, mas um nós como amigos, como amigos que éramos e que eu gostava (imenso) que voltássemos ser. - disse. custou-me dizer, mas disse-te.
respondeste:
- (...) logo se vê. não vou voltar a prometer mundos e fundos para sair outra vez merda.
o meu coração e as minhas lágrimas, incluíndo a felicidade, são tuas. seria uma mentira dizer que já não me és nada, seria uma mentira dizer que não ia ficar à tua espera, seria uma mentira dizer que já não escrevo o teu nome nos meus cadernos, seria uma mentira dizer que já não pensava em ti e seria ainda mais mentira dizer que não te amava.
o amor é de quem sobrevive e eu não sei se vou conseguir fazê-lo. e hoje, aqui, dou o título que há muito a nossa história devia ter: não vás, fica comigo.